17 de mar. de 2010

Comandante flamenguista realiza dois sonhos em um só vôo

Cesar Figueiral trouxe suas camisas e a bandeira de uma 'amiga' para o grupo autografar

No primeiro jogo fora do Brasil, realizado na última semana, em Caracas, o Flamengo foi, em um vôo fretado, muito bem tratado por toda tripulação. Em especial por um comissário, Jorge Nascimento, flamenguista doente. Nesta quarta-feira, o fato se repetiu, só que o tiete era o comandante do vôo.

Cesar Figueiral tem 16 anos no cargo de comandante e viveu hoje sua maior emoção. Acostumado com turbulências e tempestades, ele não sentiu a aeronave tremer nessa viagem de Porto Alegre para Santiago. O que tremeu de verdade foi o seu peito, de emoção.

"Eu me recordo bem de uma vez que levei toda Fórmula 1. Estavam todos os pilotos. Era muita gente famosa. No entanto, nada se compara com isso aqui. Em 16 anos como comandante, nunca tinha tido a oportunidade de levar meu time de coração a nenhum lugar. Hoje, realizei esse sonho", afirmou Cesar, que trouxe muitas camisas a bordo para pegar autógrafos.

"Quando soube que iria levar a delegação do Flamengo, fui logo em uma loja oficial e comprei camisas para todos. Filho, sobrinho... Todo mundo vai ter uma lembrança deste dia maravilhoso", disse o comandante.

Cesar ainda revelou um fato curioso. A vendedora que o atendeu ficou curiosa em saber o que ele iria fazer com tantas camisas. Ao explicar que seria o comandante do vôo que levaria o Flamengo até o Chile, nesta quarta, recebeu um pedido especial.

" A vendedora me perguntou se eu levaria uma bandeira dela para o Adriano assinar. Ela disse que compraria com seu dinheiro e me entregaria. Caberia a mim trazer de volta o 'presente' assinado. Eu perguntei a ela se, mesmo sem me conhecer, confiava em mim. A resposta foi a melhor de todas: 'Valeria a pena correr o risco'. Acho que isso representa o que é ser Flamengo", revelou o comandante, que trouxe a bandeira a bordo e prometeu entregá-la à vendedora fã.


"Estou aqui com a bandeira e irei realizar o sonho da menina. Prometo até enviar uma foto dela no momento em que eu entregar o 'presente' ", afirmou Cesar, que estará presente na partida desta quarta-feira.

Fonte: Site Oficial do Flamengo

Flamengo diz não ter envolvimento na confusão sobre Maracanã


Eduardo Moraes, assessor da presidência e responsável pela arrecadação do Flamengo se pronunciou na tarde desta quarta-feira sobre a confusão envolvendo a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro (Suderj), a Ferj e a empresa BWA, que acabou tirando os mandos do clube no Maracanã até que os problemas com os ingressos sejam resolvidos.

Para o diretor, a resolução precisa ser tomada entre BWA e a Ferj - Federação de Futebol do Rio de Janeiro. "Já fizemos contato com a BWA e eles tomarão uma providência. Não entendo a medida que foi tomada e imagino que tenha algo como uma briga política entre a Ferj e a BWA nesse meio. As catracas foram desligadas pois estavam dando choque por causa da chuva", explicou.

Eduardo Moraes defende o clube e diz que já entrou em contato com o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e comunicou ao dirigente que o Flamengo não abrirá mão da BWA. "O Flamengo não tem nada com isso e acho que estão exagerando na dose. Vamos aguardar a posição deles (dirigentes do Ferj)", afirmou.

As críticas feitas pelo assessor flamenguista com as atitudes da federação não param por aí: "A Ferj deveria defender os clubes. Já avisei ao Rubens Lopes que não posso abrir mão da BWA. O Flamengo tem um contrato com a empresa e inclusive já vendemos ingressos para os dois jogos da Libertadores no Maracanã. Como vai ficar isso? Preciso saber".

Sobre atuar no Engenhão contra o Tigres do Brasil, na próxima quarta-feira, pela Taça Rio, Eduardo minimizou o problema. "Não tem problema algum em jogar no Engenhão. O prejuízo será menor para o Flamengo. A preocupação é como será daqui para frente", disse


FONTE: Terra

Com proposta baixa, Flamengo tenta renovar com Petkovic


Com contrato com o Flamengo se encerrando em maio e relações abaladas na Gávea, o meia sérvio Petkovic começa a negociar uma possível renovação. No início da semana, houve uma reunião entre a diretoria rubro-negra e Josias Cardoso, procurador do atleta. A proposta apresentada pelo clube, no entanto, ficou abaixo das expectativas.

"Tivemos uma reunião e o Flamengo disse que tem interesse, mas eu não tive a chance de falar pessoalmente com Pet. Vou aguardar o retorno dele", disse Cardoso, em declaração à Rádio Brasil - o jogador viajou com a delegação rubro-negra para a partida contra o Universidad de Chile, pela Copa Libertadores.

"Posso adiantar que, em relação ao que era nossa expectativa, houve um retrocesso", lamentou o empresário, que esperava um proposta de renovação que servisse aos interesses de Petkovic: encerrar a carreira na Gávea, em dezembro de 2011. Além disso, o lado financeiro também não teria agrado ao empresário do sérvio.

"O Flamengo queria renovar até dezembro de 2011 e agora deseja a permanência até o final deste ano. Essas questões são novidades. Os valores serão discutidos com o Pet. A proposta será feita por conta de um ajuste no contrato. Esse valor esta aquém do esperado, mas vamos aguardar do Pet", continuou Josias Cardoso.

Destaque na conquista do Campeonato Brasileiro em 2009, Petkovic entrou em conflito com a diretoria rubro-negra no início do ano, por abandonar o Maracanã durante o intervalo após ser substituído em clássico contra o Fluminense. O vice-presidente de futebol, Marcos Braz, chegou a falar em ruptura de contrato.

Jogador e clube selaram a paz rapidamente, mas o veterano teve de treinar separado do elenco por duas semanas, além de perder a posição de titular para Vinícius Pacheco. "A intenção dele sempre foi de encerrar no Flamengo. Ele abriu mão de cerca de 4 milhões de reais para acertar com o Flamengo ano passado e isso prova o amor dele pelo clube", ressaltou Josias.


FONTE: Terra
Viagem ao Chile faz Andrade relembrar o duelo com o Cobreloa, em 1981


Técnico conta as dificuldades que o Flamengo enfrentou naquele duelo

Um dos grandes personagens da história do Flamengo, o técnico Andrade tem muitas recordações do Chile, país onde o Rubro-Negro enfrenta o Universidad do Chile nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio Monumental. Em 1981, também em Santiago, o então volante do Fla encarou o Cobreloa na segunda partida da decisão da Libertadores (o primeiro, no Maracanã, a equipe de Zico & cia venceu por 2 a 1).

Na ocasião, o time chileno não pôde jogar em sua cidade, Calama, porque o estádio não tinha a capacidade mínima exigida. O duelo aconteceu no estádio Nacional, em Santiago, e o Cobreloa levou a melhor: 1 a 0. Aquele duelo ficou marcado pelo clima de hostilidade com os brasileiros, pela catimba da equipe local e pela violência do zagueiro Mario Soto, acusado pelos rubro-negros de jogar com uma pedra nas mãos (assista ao vídeo ao lado com a conversa entre Adílio e Mario Soto ao SporTV).

Foi o jogo mais difícil que tivemos naquela Libertadores. Levamos um gol e depois o gramado virou aquele campo de batalha. Não fizemos uma boa partida e acabamos precisando fazer o terceiro jogo no Uruguai. Agora o momento é diferente, mas também temos um bom time e acredito que faremos um bom jogo - contou Andrade.

Torcedores do Universidad de Chile preocupados com Império do Amor Andrade brinca e diz que preparo físico está bom para encarar terremotos Andrade confirma Rodrigo Alvim no lugar de Toró contra o Universidad de Chile Amizade dentro e fora de campo faz grupo do Fla crescer mesmo no meio do furacão

No terceiro jogo, no Uruguai, Zico deu show e fez os dois na vitória por 2 a 0 do Fla, campeão da Libertadores. Andrade acredita que, atualmente, principalmente por causa da maior vigilância, não existem jogadores tão violentos quanto Mario Soto.

Não acredito que atualmente exista um jogador tão violento quanto ele. A TV acaba inibindo.

Na terceira partida, no Uruguai, o Fla se vingou da violência sofrida no Chile. O atacante Anselmo entrou em campo com a única missão de dar um soco em Mario Soto. E o fez assim que substituiu Nunes.

O Flamengo, do técnico Carpegianni, entrou em campo no dia 23 de novembro de 1981, no estádio Centenário, com: Raul, Nei Dias, Marinho, Mozer, Júnior, Leandro, Andrade, Zico, Adílio, Nunes(Anselmo) e Tita.

Globo.com
Potosí, Cuzco, Santiago... Fla e a rotina de esquema ‘bate-volta’ na Libertadores


Nas outras vezes em que viajou no dia do jogo, equipe conseguiu bons resultados. Técnico da ‘La U’ ironiza medo de terremoto

 Adriano tira foto com uma fã no aeroporto: time só chega ao Chile nesta quarta-feira à tarde O medo de terremoto induziu o Flamengo a optar por uma rápida passagem de sete horas por Santiago para enfrentar o Universidad de Chile nesta quarta-feira. Mas a inusitada programação de encarar quase três horas de voo no dia do duelo pela terceira rodada da Taça Libertadores não é novidade no clube.

Em 2007 e em 2008 a comissão técnica usou o mesmo procedimento para evitar a potencialização dos efeitos da altitude. A primeira experiência ocorreu em Potosí, cidade boliviana localizada a pouco mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

A base montada em Sucre serviu até horas antes da partida. Depois, o time seguiu em dois microônibus por uma estrada sinuosa. Foram mais de 3h30m de viagem até o destino final. Em campo, apesar dos tubos de oxigênio e de diversos jogadores queixarem-se de náuseas, falta de ar e tonturas, a equipe conseguiu um empate heroico por 2 a 2.

 Essa viagem no dia do jogo para Santiago não pode ser pior do que para Potosí. Mas é claro que bate um cansaço. Nosso time tem uma maneira compacta de se comportar fora de casa e precisamos jogar com inteligência – disse o lateral Juan.

Em 2008, o Flamengo adotou procedimento semelhante para chegar à cidade peruana de Cuzco, a 3.200m de altitude. A equipe ficou hospedada na capital Lima até o dia do jogo e pegou um voo de 1h30m até a sede da partida. Lá, foram recepcionados com vaias e cartazes criticando o temor do ar rarefeito. Em campo, no entanto, a estratégia deu resultado e o time venceu por 3 a 0.

Desta vez, a prevenção falou mais alto. A delegação encarou um voo de 1h40m do Rio de Janeiro a Porto Alegre na tarde de terça-feira. Dormiu na capital gaúcha e segue no início da tarde para Santiago. Mais quase 2h40m dentro do avião. Tudo para que os jogadores não se abalem por causa do temor de vivenciarem um sismo.

Três horas de viagem sentado incomoda. Ideal seria chegar um ou dois dias antes. Mas como é estado de emergência, o mais importante é a segurança de todos – declarou Andrade.

No Chile, a atitude não foi bem recebida pelo técnico do Universidad de Chile, o uruguaio Gerardo Pelusso.

Os brasileiros jogam bola muito bem, sabem ser simpáticos, sabem dar beijos diante das câmeras e sabem ter medo quando é conveniente. Eu não acredito neles – disse.

Líder do Grupo 8, com seis pontos, o Flamengo entra em campo no estádio Monumental às 21h50m (de Brasília).


Eduardo Peixoto O GLOBOESPORTE.COM
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